Em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, foi identificado um novo agente viral do coronavírus, o SARS-CoV-2. O vírus é causador de uma doença respiratória aguda grave, conhecida por COVID-19 e que se propagou rapidamente em diversos países, ocasionando a Pandemia da doença em um curto período de tempo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em 30 de janeiro de 2020 que o surto da doença provocada pelo Coronavírus 2, retrata uma emergência de saúde pública de importância internacional. No Brasil, os primeiros casos suspeitos foram anunciados no início de fevereiro, e poucos dias após, os primeiros óbitos no país.
Incertezas, preocupações e muitas dúvidas sobre o assunto, devido as poucas informações que estavam sendo divulgadas nos inúmeros veículos de comunicação. Um vírus “coronavírus”, com capacidade de mutação considerável e as vias de transmissão são similares a de uma gripe comum, com sintomas muito variados.
Dá-se início a um grande desafio! O de desvendar quem são os alvos da infecção, como se comporta no organismo (evolução da doença no paciente) e talvez o maior, como controlar o ciclo viral?
Tratamentos sugeridos são diversos! Profilaxias e cuidados variados e o tão falado “tratamento precoce”, esse no momento comprovadamente não existe. Muitas foram e são as “propostas” para definir o que pode “PARAR” a transmissão e assim minimizar todo o dano que vem causando, principalmente em número de mortos e pacientes graves com importantes sequelas pós COVID-19.
Os protocolos de tratamentos medicamentosos são baseados no uso da cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, alguns antibióticos, vitaminas, antivirais. Porém todas as tentativas ainda sem garantia de resultados. Inicia-se a corrida pela produção de uma vacina e nela são feitas todas as apostas de controle da doença, tão cruel e devastadora. Esse novo vírus trouxe sofrimento, perdas, incertezas e solidão!
Algumas ofertas de vacinas sendo produzidas em diferentes países, mas ainda nenhuma finalizada, estando em diferentes etapas da produção. Enquanto a vacina não chega, se faz necessário as mudanças. Mudar a rotina. Agora, toda aquela correria diária, precisa ser alterada e de repente tudo muda!!
Com a chegada do vírus, surgiu a doença, os sintomas, os possíveis tratamentos, os cuidados com a assistência à saúde, o diagnóstico, enfim, a união dos profissionais da saúde em prol da saúde de todos. Uma verdadeira força tarefa!
Tivemos que os adaptar ao isolamento social, uso de máscaras, utilização de álcool em gel, higienização das mãos seguindo protocolos, evitar sair de casa e foram tantas mudanças, que precisávamos nos reinventar todos os dias.
Finalmente divulga-se para o mundo a produção de uma vacina contra a COVID-19. Hoje têm-se algumas opções de vacinas. Um momento histórico, marcado pelo início da vacinação mundial, simbolizada com a aplicação do agente imunizante em uma simpática senhora inglesa de quase 91 anos chamada Margaret Keenan.
A Imunização (vacina) tem sido um dos melhores recursos de controle e erradicação de muitas doenças no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a vacinação é uma forma segura e eficaz de prevenir doenças e salvar vidas, hoje mais do que nunca. As vacinas estão atualmente disponíveis para a proteção contra pelo menos 20 doenças, incluindo difteria, tétano, tosse convulsa, gripe e sarampo. Juntas, essas vacinas salvam três milhões de vidas a cada ano.
No Brasil, a chegada das vacinas (CoronaVac e AstraZeneca e demais) tiveram aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), conferindo o registro definitivo de comprovação da segurança, qualidade e eficácia para prevenção da COVID-19, as quais foram analisadas e atestadas pela equipe técnica da ANVISA.
Seguindo o exemplo de outros países, o Brasil inicia a oferta da vacinação em grupos prioritários, como os profissionais da saúde, idosos, etc. Em pouco tempo todos estarão imunizados e mais tranquilos com toda a situação que se vive desde o início do ano de 2020.
VACINE-SE!!! Cuide de vocês e das outras pessoas!!
Devemos continuar com todos os cuidados e protocolos de segurança, pois, estamos no caminho certo. Conscientização, orientação e VACINAÇÃO é o que precisamos para enfrentar e ACREDITAR em dias melhores!!
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Silmara Brietzig Hennrich
Coordenadora do Curso de Farmácia - UNIGUAÇU
Professora do Centro Universitário Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU
Graduada Farmacêutica Generalista - UNIGUAÇU
Especialista em Docência e Didática do Ensino Superior - UNIGUAÇU
Mestre em Saúde e Meio Ambiente - UNIVILLE
