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Relato

Um herói em minha vida!

Karin, portadora de uma doença rara e autoimune conta como um médico salvou a sua vida

Publicado em 28/03/2024 às 14:49
Atualizado em

Talvez a população de União da Vitória e Porto União não saiba, mas voltou para a "terrinha" o herói que salvou a minha vida.

Salvou tua vida?

Como assim?

Siiimmm! Salvou a minha vida, e vocês são privilegiados por ele ter optado em retornar à cidade em que nasceu e foi criado!

Meu nome é Karin, sou portadora de Espondilite Anquilosante (EA), doença autoimune e

sem cura que afeta aproximadamente 1% da população brasileira.

Resumidamente, a EA é a morte das articulações. As medicações biológicas são indicadas

para o tratamento, neste relato o biológico “da vez” é de aplicação subcutânea, denominado

tecnicamente de Adalimumabe, é administrado pelo paciente uma vez por mês.

Esta medicação é composta por anticorpo monoclonal desenvolvido através de cultura celular.

Confesso que, dos cinco tipos de medicação biológica que já tentamos obter algum

resultado, fui submetida a biológicos bizarros, que, em sua fórmula contém componente da urina

de camundongo, e outro mais surreal ainda, produzido e desenvolvido nas células ovarianas do

Hamster Chinês. O objetivo desta medicação é inibir a produção excessiva de uma citocina

chamada Fator de Necrose Tumoral Alfa ou TNF-@, que está presente em alto nível nas doenças

inflamatórias.

Mas voltando ao meu herói, após um ano de uso contínuo deste biológico, percebi que meu

organismo começou a rejeitar a medicação, demonstrando reações adversas, as mais “cabulosas”

possíveis, e, um dia, limpando minha casa, me olho no espelho e percebo que minha pele começa

a sangrar, e, gradativamente, pele, dentes, garganta...um verdadeiro show de horror!

E foi neste momento de desespero que enviei um whatsapp pra ele, que percebendo a

seriedade do problema, me acalmou e, tranquilamente com sabedoria me orientou.

Simultaneamente, no trajeto de casa ao hospital, ele pesquisava e contatava o médico

plantonista, informando o necessário para salvar minha vida, chegando no hospital fui

recepcionada pela equipe médica de plantão, e aqui estou: Viva!

O nome científico do que aconteceu comigo é Trombocitopenia imune induzida por

medicamentos.

- “Oi”?

Vou explicar começando pelo que são plaquetas:

“Plaquetas, também chamadas de trombócitos, são estruturas que estão presentes no

sangue, fragmentos de citoplasma formados na medula óssea. A função das plaquetas é fazer a

coagulação do sangue e fechar as feridas”. Para verificar se as plaquetas estão dentro do intervalo

de referência (exame de sangue), devem estar entre 150.0000/mm³ a 450.000/ mm³ (MANCINI,

2023).

Entendemos então que as plaquetas são as responsáveis pela coagulação do sangue, mas

o que aconteceu com as minhas?


FIGURA 01 – Resultado exame Contagem de Plaquetas

“Trombocitopenia imune induzida por medicamentos e caracterizada, geralmente, por um

quadro abrupto de plaquetopenia, resultante da ligação da droga a alguma proteína plaquetária

com formação de um neoantígeno, que então desencadeia resposta imune com destruição

plaquetária: sulfonamidas, heparina e rifampicina são exemplos de drogas associadas a este

mecanismo. Novos medicamentos, especialmente os “biológicos”, podem induzir plaquetopenia

por outras vias” (Silva; Jacinto; Fuchs; Takihi; Gouvêa; Chauffaille; Perazizio; Silva; Sandes;

Gonçalves, 2021).

“O maior perigo de plaquetas baixas é acontecer algum sangramento grave. Depende de

quão baixa está o nível de plaquetas, principalmente se tivermos um nível abaixo de 20.0000/mm

hemograma, mas o maior risco da plaqueta baixa é sangramento” (MANCINI, 2023).

Visto os conceitos científicos acima, percebemos que o sangramento involuntário no externo

do organismo significa que o mesmo não está cumprindo a função de coagulação, ou seja, nos

possibilita o entendimento do quão sério esta “auto destruição” repentina sucedeu no meu

organismo, bem como a importância de um atendimento imediatista. Foram duas transfusões de

plaquetas e nove dias de hospital.


A transfusão terapêutica de plaquetas está indicada no paciente que apresente disfunção

plaquetária e hemorragia com risco de vida (MARACCINI, 2024).

Eu Karin, descrevo aquele momento como assustador, algo sério estava acontecendo

comigo, afinal, sangrar pelos poros não é nada normal! Só pensava em ir para o hospital sem que

alguém da minha família vivenciasse este momento.


Mas Karin, quem é o profissional herói que salvou sua vida?

Meu herói é o Dr. Luís Guilherme Olbertz, gêmeo do Dr. Luis Alfredo Olbertz (neurologista),

conterrâneo “gêmeos das gêmeas”, cujo objetivo profissional é cuidar do paciente, oferecendo os

tratamentos mais modernos em oncologia, almejando o bem estar, remissão e cura do câncer.

Formado em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em

Oncologia. Em março deste ano, iniciou seus atendimentos na Bioclínica, situada à Rua Cruz

Machado nº 468, no centro de União da Vitória. Atua hoje vinculado às equipes dos Hospitais

Nossa Sra. Das Graças (HNSG) em Curitiba/PR, e no Hospital São Braz em Porto União/SC,

cidade onde nasceu. Casado com a Dra. Teresa Yoshimura, médica especialista em

endocrinologia infantil, e pai de dois meninos, 5 anos e 1 ano.

Após sua formação, concluiu especializações importantes em Clínica Médica e Oncologia.

Antenado em novas tecnologias e dados científicos atuais, estudos e pesquisas são constantes e

fazem parte de sua rotina diária. Relato um profissional com habilidade na condução humanizada

do tratamento, acompanhando e orientando pacientes e seus familiares.

“O bom filho a casa retorna”! mas agora, junto ao regresso, chegou nas gêmeas, para

fortalecer e cuidar da população de “Porto União da Vitória” um profissional mais que especialista,

um grande perito em Oncologia!


Para informações e agendamentos, contatar por meio do número 42 98838-7799.

À você Dr Luís Guilherme Olbertz, minha eterna gratidão!

Meu primo, meu herói!

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