Hoje ter um profissional criativo e motivado praticamente garante o sucesso de uma organização. Pois o profissional criativo faz a diferença, onde soluções precisam ser encontradas rapidamente e problemas resolvidos na hora. Mas, muitas empresas não acreditam na importância de estimular, valorizar o potencial criativo de seus funcionários que consequentemente costumam perde-los para empresas onde haja abertura para desenvolver sua criatividade e seus talentos.
Desta forma as empresas com seus padrões e paradigmas acabam se distanciando da capacidade de aceitar novas ideias e, ou até mesmo, feedback (retorno), dificultando o melhor aproveitamento dessas ideias na obtenção de objetivos organizacionais.
O principal objetivo é demostrar que a criatividade exige inovação e recursos por parte da empresa estimulando a equipe a ter uma visão de futuro, além de buscar alternativas para obtenção de resultados.
Criatividade
Para Robbins (2002), deve-se aprender com erros diante do novo, ao invés de ficar estagnado enquanto os outros avançam e conseguem melhores resultados. Outra característica imprescindível no indivíduo criativo é a coragem, necessária para enfrentar os desafios das novas ideias que surgirão, dando condições para colocá-las em prática.
Outro fator relativo a criatividade que muitas vezes exige inovação, para tanto, é preciso que as pessoas ou colaboradores, tenha iniciativa, independência de pensamento e ação, flexibilidade e persistência, além de autoconfiança e disposição ao risco. Porém, as pessoas têm medo do novo, sentem um certo “receio” do desconhecido, o que geralmente impõe barreiras a criatividade. As empresas podem ajudar a estimular o processo criativo, sem grandes investimentos, apenas deixando os funcionários opinar, errar, aprender com os próprios erros, estimulando a equipe a ter uma visão de futuro, além de buscar alternativas com ferramentas de administração para auxiliar na tomada de decisão para resolver as causas dos problemas. Com a busca constantemente de soluções criativas para seus problemas, as empresas se tornam mais competitivas no mercado.
Para Robbins (2002), para que uma empresa se torne criativa, ela deve oferecer a seus funcionários apoio e segurança ao lado “criativo”, em outras palavras não desprezar as ideias que forem sugeridas, incentivando as pessoas se comprometerem com o desenvolvimento de processos inovadores e resolver problemas que parecem no dia a dia da organização. Um item importante para que isto aconteça, é a motivação, pois ela reúne as ações dos indivíduos para despertar seu potencial criativo.
Desenvolvimento da Criatividade
O desenvolvimento do espírito de equipe, o apoio na colocação em prática das novas ideias, são componentes característicos para a valorização e manutenção do uso da criatividade em favor da organização. Para Motta (2000), a prática da cultura criativa exige indivíduos capazes e habilitados para o uso dos processos de pensamento criativo e disponibilidade de treinamento para o desenvolvimento de habilidades criativas. Além do encorajamento para a realização das atividades, estabelecendo de metas para o alcance dos resultados. A empresa tem que garantir e o fornecimento dos recursos para implementação das ideias que deve ser uma cultura sustentada na flexibilidade e na comunicação.
Considerações Finais
Para as empresas, o importante é a criatividade aplicada. O que interessa são as condições de trabalho para as pessoas realizarem suas atividades. Todas as pessoas possuem recursos de criatividade, mas, com habilidades diferentes. Umas são mais hábeis na dimensão racional: pensam, analisam, buscam dados e criam novas ideias através de julgamentos sobre problemas e sobre as consequências de cada solução. Outras pessoas já se guiam mais facilmente por suas emoções, criam novas ideias e agem por impulsos intuitivos, contrapondo-se a fatos e ás condições organizacionais.
A criatividade está ao alcance de todos basta acreditar, sempre seguir em frente, nunca desanimar, estar sempre inventando e inovando. O processo criativo é natural, é deixar fluir as ideias, é a liberdade de criação, retirando os bloqueios que os impedem de ser criativo. A empresa deve definir formas para estimular a curiosidade e consequentemente o avanço de cada setor, pois, pessoas motivadas superam seus próprios limites.
Organizações que incentiva a formação de equipes criativas que investiguem, inovem, que oferecem oportunidades a participarem de reuniões, congressos, feiras, cultivam a autoconfiança, o otimismo e o bom humor, sempre conseguem atingir com sucesso seus objetivos organizacionais.
Referencias
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 2000.
ROBBINS, Stephen P. Administração: mudança e perspectivas. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
