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Papo de Especialista

Proatividade: Um fator diferencial

A PROATIVIDADE está em alta por uma questão econômica. Talvez por sua principal “lei natural”, a da oferta e demanda.

Publicado em 18/10/2021 às 11:45

(Foto: Edenir Assis Leite de Paula Rocha)

Dentro da área de gestão de pessoas, se discutem diversas questões vinculadas às atitudes dos profissionais. Há estatísticas que reforçam o conceito de que, as pessoas são contratadas pelas habilidades e demitidas pelos comportamentos. Até certo ponto pode ser verdade, porém, os RHs estão cada vez mais a procura de bons valores.

Logo, a formação, habilidades e experiências, alocam as pessoas em determinadas funções (não se pode contratar para a função de pedreiro que nunca assentou um tijolo); mas, o que determina a contratação é quando a pessoa transparece seus valores e atitudes em um processo seletivo. Dentre esses valores e atitudes está a PROATIVIDADE, que significa característica de quem busca identificar ou resolver problemas por antecipação, com antecedência; presteza, diligência.

A PROATIVIDADE está em alta por uma questão econômica. Talvez por sua principal “lei natural”, a da oferta e demanda. Não se pode afirmar que a oferta de pessoas proativas está caindo, porque não é algo fixo, algo que se nasça. Atitudes são questões de momentos. Você pode desenvolver atitudes proativas com o passar do tempo, ou em um momento que você esteja melhor no trabalho. Como pode ter uma baixa em momentos mais melancólicos. Saímos então da visão SER para TER. Não é uma questão de SER PROATIVO, e sim, TER PROATIVIDADE.

Mas se a proatividade é tão bem vista profissionalmente, é uma questão que não depende de fatores naturais para serem desenvolvidas sendo uma questão de postura; porquê profissionais com essa atitude estão são escassos? Muito provavelmente porque ter proatividade constantemente é extremamente cansativo. Poucos profissionais conseguem manter uma alto nível de proatividade por um longo período, sem oscilar. A grande maioria oscila. A questão é não cair para “zero”. Manter, mesmo na baixa, um nível satisfatório de presteza dentro da organização.

Como tudo no campo do aprendizado humano, a proatividade precisa ser exercitada. Mas não pensem que para demonstrar e exercitar isso, você interromperá seu líder em uma reunião e dirá que já tem todas as soluções para os problemas da empresa e que podem deixar que você resolve sozinho. Isso não é proatividade, é presunção, ansiedade e uma pitada de arrogância.

Você pode exercitar a proatividade separando o lixo reciclável em casa. Mas como assim?

A separação de material reciclável no Brasil ainda é baixa, segundo uma pesquisa do IBOPE em 2019, 88% das pessoas reconhecem o cuidado com o meio ambiente, uma das questões mais importantes da atualidade. Na mesma pesquisa 76% dos entrevistados admitem não fazer qualquer separação de resíduos em suas residências. Chega-se a uma conclusão óbvia que a baixa adesão não é questão de conscientização ou desconhecimento da problemática, e sim, de atitude.

E isso não é só com a reciclagem. Levemos este percentual e exemplo para várias questões que exijam ação sem que tenha-se cobrança, penalidade ou premiação. A maioria das pessoas, na empresa ou na sociedade em geral, não se move sem um desses pontos. Por isso, quando alguém apresenta atitude e sai na frente, se destaca tanto profissionalmente.

Fontes

https://www.dicio.com.br/proatividade/SMITH, Adam.

https://cbic.org.br/sustentabilidade/2020/05/14/reciclagem-ainda-e-um-desafio-para-a-populacao-brasileira-2/


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